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Lavagem do trem e da louça de cozinha, dez metros quadrados colocados junto à Confecção.

simples transiente sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 |



Foi a primeira vez que senti esta coisa de ter passado um semestre, meio ano, um período e meio, 6 meses numa escola. Em Janeiro tudo trabalha, em Fevereiro tudo pára. Os austríacos visitam a família, metade dos erasmus despedem-se da cidade de vez, mistura-se confusão e loucura com amargura e uma espécie de uma saudade antecipada. Ainda é estranho de aceitar isto de 'ser temporário', frágil, volátil ao comando de algo que não é bem o tempo.

A Zeichensaal despede-se fisicamente de mesas e suportes de trabalho com mais de 50 anos, aquelas que lhe deram história. O chão mudará, as cadeiras mudarão, a tinta das paredes desaparecerá, só o som é que não, nem o amanhecer, espero, aquele que parece o de um Bolhão sem pombas, de sol rasante e silencioso. Hoje é dia de festa, bebendo e pisando em dança aqueles que eram os lugares onde sentávamos horas a fio, mas agora sem nada além de um quadriculado de linóleo gasto e leal ao cruzamento perpétuo de pensamentos que partilhamos. É uma espécie de primeiro adeus, desgastante. Ainda assim, tenho sentido que, por aqui, nada se tem perdido, antes tudo se tem transformado.


André, de Graz


atrasou quarta-feira, 22 de dezembro de 2010 |

Os últimos momentos em Oslo foram uma loucura pelo trabalho no studio, montagem da exposição final, farewell dinner parties, festas de Natal várias, saídas intermináveis à noite e o pesadelo de decidir que pedacinho de vida transportava na mala para viver estes 15 dias em Portugal. Tudo isto atrasou os vários posts que tencionava fazer, mas como mais vale tarde do que nunca, aqui fica o de dia 13 de Dezembro:





Entwega - done!


"Power lines as a generator" by Marek Kundrata & Ricardo Sousa. Turning the negative effects of the high voltage power lines into generators of urban development.





Urban Design - The Scandinavian City Studio, AHO, Autumn 2010. Scale 1/1100, 90cmx1050cm



Ricky Ricardo

está frio mas cheira a aletria domingo, 12 de dezembro de 2010 |







O tempo passa, e tudo se vai somando, as experiências, os amigos, as festas, o trabalho, o frio, os sonhos, a saudade. É algo especial 'estar longe', de tão bom e difícil que é ao mesmo tempo. Pois vos queria deixar com uma pequenina história, ou simples sentimento, já que resumir vários meses é tão complicado. Um fim-de-semana, algures entre o final do Outono, tive uma disciplina que foi dada no meio das montanhas. Fomos 20 estudantes e um professor para uma pequena cabana ao lado de um rio, e em três dias íamos começar e terminar uma aula que nem sabíamos de que ia tratar. O sentimento de perdido desconfiava-me, e à medida que o tempo ia passando estava a ser conquistado, mais do que poderia saber. Naquele lugar sem internet falamos livremente de arquitectura, ao mesmo tempo que cozinhávamos, dormíamos e bebíamos cerveja. Cruzávamos e discutíamos investigações de cada um ao mesmo tempo que lavávamos o tacho de risotto. Na verdade, acho que o tempo não existia. Quando dei por ela, não conseguia escalar mais uma colina na fronteira do sol e da sombra, e só o professor estava ao meu lado, ao que decidiu começar a discutir com toda a calma do mundo o meu trabalho.

Na última semana, lembrava o quão importante era este sentimento quando preparávamos bacalhau para 30 pessoas na véspera da pequena entrega de projecto. Era um jantar de natal para toda a gente da sala de desenho, na verdade tão importante quanto apresentar os trabalhos na parede. Naquela sala, a zeichensaal, as mesas de jantar são estiradores, e juntam-se quantas forem precisas para as pessoas que estiverem. Assim aconteceu no meu último dia de aulas, antes de ver a família mas já com aletria e sopa doce. Desenhar e cozinhar, na verdade, é a mesma coisa, se o importante for aquilo que se discute e partilha em grupo.

Bom natal a todos, vemo-nos quase todos daqui a pouco






André, de Graz

a vida no paraíso é mais ou menos assim... terça-feira, 23 de novembro de 2010 |




Ricky

PRAHA sábado, 20 de novembro de 2010 |

Erasmus em Praha é:

Viver numa cidade onde tudo parece saído de uma realidade estranha, longínqua mas incrível e invasiva.
Wenceslau Square

Old Town Square

Old Town Square, o relógio astronómico

Mustek

Escadaria velha do castelo

Castelo

Bairro Judeu

Cemitério Judeu

New Town

Dancing Building

Encontrar igrejas e portas que parecem ter caído do céu no meio da cidade (na realidade a cidade caíu entre elas)

É ver o mesmo rio todos os dias e todos os dias descobrir coisas novas nele.

Cruzar todos os dias com o maior e mais imponente estádio que alguma vez vi.

Viver em Strahov e adorar.

E viver no único monte de Praga e também adorar.

E ter isto a 1min de casa.

Estudar na CVUT (ou quase).

E ter uma biblioteca assim.

Ver o Outono chegar e o trabalho não!

Ser canadiana numa noite, alemã noutra e russa noutra noite qualquer!

É fazer corridor parties and bruschettas parties em Strahov quando não temos mais nada para fazer.

É ir ao Vagon Club e encontrar galinhas mortas debaixo das mesas.

E ir ao Cross Club, incrível arquitectura (não) projectada.

E ir a Pillows Fights.

E a Boat Parties no rio Vltava.

E a festas em igrejas.

Beber Becherovka, ou tentar! http://www.becherovka.com

E comer checobocatas.

Dizer Na Zdravi todos os santos dias :)

Ter longos diálogos com o Dancing Building porque é a paragem do autocarro nocturno para voltar para casa.

Ah, e ver mais checas com o cabelo azul/cor-de-rosa do que loiras.


:) Beijinhos para todos!

(créditos de imagens para mil e uma pessoas)

Chaussures à talons aiguilles sont interdites! quinta-feira, 18 de novembro de 2010 |

Villa le Lac.



Inês

O que significamos

Não é o blog do “quarto ano”, nem da geração de 88, nem tampouco da turma de 2006. Longe vai também a glória dos 200 pontos a Geometria A.... Lavagem do Trem é um grupo de auto ajuda para aqueles que de algum modo sobreviveram à vida na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto transvestida de Escola. É como que uma pequena maçonaria e ainda assim abrangente: do serôdio Porsche à 4L amarela, da hallenkirche ao “pladuro” perfurado, da “arquitectura dos sentidos” ao “nûmfazsintído”, da Entwega um dia antes às “umas folhas” que se substituem infinitamente, do dar expressão aos problemas de implantação. Lavagem do Trem é partir ponto de fuga, esferovite, baguetemistaprensada, é amar o Eduardo e ainda assim regressar 3D Studio, maquetezinha em betão, apfelstrudel... é voltar com o cérebro arejado. Lavagem do Trem: se não sabe, porque é que pergunta?