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Lavagem do trem e da louça de cozinha, dez metros quadrados colocados junto à Confecção.

oito vezes três vinte e quatro



A tabuada dos 8, quando cantada com paixão e afinco vai tendo a sua piada. Tem sido uma das faixas da Banda Sonora Oficial da minha vida em Oslo, pois é através dela que descubro, já sem me surpreender, que um pacote de leite custa 2 euros, um quilo de maçãs 4, um pão 5, uma cerveja 8,5 e peito de frango 20. Mas em Estocolmo.... senti-me tão rico lá! Primeiro porque fui tratado como um Rei em casa da Filipa, que, coitada, está neste momento em NYC… Depois porque, efectivamente, a Suécia, como já o tinha ouvido dizer nas entrelinhas da minha vida em Oslo, é o mais baratucho dos países escandinavos. Por fim, porque a lengalenga em uso é a da tabuada dos 10 o que torna o raciocínio quase tão rápido quanto o deslizar da banda magnética nas maquinetas do pecado…  

Mas apesar deste desbarato todo (por favor atentem que a vida na Suécia só é barata em comparação com a sobrevivência na Noruega. Aquilo lá é fogo quando comparado com a Lusitânia), Estocolmo parece aos olhos de quem a vive muito mais rica do que qualquer outra cidade da escandinavia. É a capital de uma monarquia sentindo-se isso no tecido urbano, ao contrario de Oslo, de aspecto mais “low profile”, por vias da sua história recente mas também por um certo sentimento do “ser Norueguês”.
Há um enorme esforço de preservação por toda a cidade de Estocolmo o que a torna num hotsopt turístico de excelência. Geograficamente, é também altamente peculiar, visto que o território é como uma superfície fragmentada em ilhas de tamanhos e ambientes muito diferentes. É belíssima.














Já trazia de casa esta ideia do Asplund  e do Lewerenz que, finalmente se concretizou em Estocolmo. O Skogskyrkogården (1917/20) foi das experiências arquitectónicas mais fascinantes de sempre. Fosse eu regente do primeiro ano, e convencia o senhor do dinheiro a alugar um charter para levar todos os pupilos a este parque (que é a única obra do século XX classificada como património mundial da Unesco). Está lá tudo, tudo o que nos ensinam e é tão difícil de perceber quando começamos: o percurso ao longo do muro, a cruz esmagadora, o silêncio, o terreno que se molda. É ainda assim, um local muito espesso, duro de visitar visto que é um cemitério / crematório em uso, pelo que muitas vezes pode ser constrangedor...
















Constrangedora foi também a Stadtbibliothek (Gunnar Asplund, 1918/28), porque é um daqueles espaços que não se deixam fotografar facilmente. Nem tampouco desenhar.
Aqui Asplund foi absolutamente elementar, trata-se apenas de um cilindro rodeado por quatro salas quadrangulares. Usou de tudo quanto encontrou para qualificar o espaço, até os livros de criam uma textura tão boa e ritmada.
Muito mais Asplund e Lewerenz salpicavam o mapa da cidade. Guardo-os para quando lá voltar.












Ricky

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  • Blogger ismael eduardo acha que:
    30 de outubro de 2010 às 04:23  

    eu até diria "espero que esses valores sejam uma soma conjunta e não os preços individuais, tal como me pareceu" mas, "anyway, poor thing" como és esturquido! espero que tenhas sempre uns bons trocos para comer, apesar do grande sacrifício que é pagar tanto por tão pouco! xD gosto particularmente das fotos que te emolduram =) e acho que o Skogskyrkogården é mais agradável do que constrangedor, de facto, é bem convidativo.. mais do que os cinzentos e depressivos luso'cemitérios. gosto sempre dessas cores, tudo com ar mais poético! deve ser mesmo bonito esse norte =) 'klem' topo

  • Blogger Inês Rodrigues acha que:
    30 de outubro de 2010 às 09:13  

    Adoro o texto, adoro as fotos.

    Obrigada (: topo

  • Blogger catarina acha que:
    30 de outubro de 2010 às 11:58  

    a unica coisa que me faria querer estar na europa de erasmus era poder visitar oslo de novo. Tambem me arruinei quando aí fui, mas sai daí com a alma cheia.
    enjoy rique. topo